Bogotá - A negociação de paz que o governo colombiano celebra há um mês, em Cuba, com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, marxistas) avança lentamente, afirmou o presidente Juan Manuel Santos em entrevista, neste domingo (23/12), ao jornal El Tiempo, de Bogotá.
As conversações "avançam de forma lenta, mas continuam avançando", disse Santos, confiante, no entanto, de que o país celebre em paz o Natal de 2013.
"Existe, sim, vontade (das Farc), devemos celebrar o próximo Natal em paz e com o conflito concluído", acrescentou Santos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo Santos estabeleceram uma agenda de negociações de cinco pontos e, após iniciadas as conversações em 19 de novembro, ainda continuam dialogando sobre o primeiro tema, o agrário.
Santos fixou novembro de 2013 como o prazo para se chegar a um acordo que ponha fim ao conflito armado sangrento de quase meio século com as Farc, a guerrilha mais antiga da América Latina.
Em suas declarações ao jornal, o presidente advertiu que se fracassarem estas negociações, "a alternativa é continuar muitíssimos anos mais trocando tiros, como temos feito nos últimos 50 anos".
Na sexta-feira, as duas partes concluíram, em Havana, a segunda rodada de negociações, que serão retomadas em 14 de janeiro.
As Farc, com 9.200 combatentes, declararam uma trégua unilateral em suas ações ofensivas e sabotagens até 20 de janeiro, como demonstração de boa vontade, informaram.
O governo Santos, ao contrário, mantém a ofensiva contra a guerrilha e na sexta-feira pediu às forças militares que continuem combatendo-a com firmeza.
As conversações "avançam de forma lenta, mas continuam avançando", disse Santos, confiante, no entanto, de que o país celebre em paz o Natal de 2013.
"Existe, sim, vontade (das Farc), devemos celebrar o próximo Natal em paz e com o conflito concluído", acrescentou Santos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo Santos estabeleceram uma agenda de negociações de cinco pontos e, após iniciadas as conversações em 19 de novembro, ainda continuam dialogando sobre o primeiro tema, o agrário.
Santos fixou novembro de 2013 como o prazo para se chegar a um acordo que ponha fim ao conflito armado sangrento de quase meio século com as Farc, a guerrilha mais antiga da América Latina.
Em suas declarações ao jornal, o presidente advertiu que se fracassarem estas negociações, "a alternativa é continuar muitíssimos anos mais trocando tiros, como temos feito nos últimos 50 anos".
Na sexta-feira, as duas partes concluíram, em Havana, a segunda rodada de negociações, que serão retomadas em 14 de janeiro.
As Farc, com 9.200 combatentes, declararam uma trégua unilateral em suas ações ofensivas e sabotagens até 20 de janeiro, como demonstração de boa vontade, informaram.
O governo Santos, ao contrário, mantém a ofensiva contra a guerrilha e na sexta-feira pediu às forças militares que continuem combatendo-a com firmeza.