Bruxelas - A Comissão Europeia quer cobrir quase a totalidade dos maços de cigarros com imagens arrepiantes de pulmões putrefatos e proibir a venda de aromatizantes, multiplicando os esforços para vencer o tabagismo que mata 700 mil pessoas a cada ano no continente.
No entanto, Bruxelas não foi tão longe quanto a Austrália, país que impõe desde o começo de dezembro uma tipografia idêntica para todas as marcas e elimina os logotipos para torná-los menos atraentes para os consumidores. "Os dados falam por si: o tabaco mata a metade de seus consumidores e provoca grave dependência", destacou Tonio Borg, comissário europeu encarregado da Saúde, durante entrevista coletiva para apresentar sua proposta, que reforça a legislação em vigor desde 2011 na União Europeia.
Se esta proposta for aprovada, todos os maços de cigarros deverão conter advertências gráficas com pulmões seriamente afetados pelo câncer e bocas repugnantes cobrindo 75% da embalagem. Desta forma os maços serão uniformizados e se evitará a diferenciação de marcas, um dos maiores temores da indústria europeia do tabaco, embora a proposta não chegue a impor as chamadas caixas genéricas na UE.
Ao contrário, deixa em aberto a possibilidade de que cada país o decida."Se consideramos que 70% dos fumantes começaram a fumar aos 18 anos, esta proposta pretende dissuadir os jovens de se iniciar no tabagismo, limitando os atrativos dos produtos derivados do tabaco", explicou Borg.
Com a proposta, "esperamos reduzir em mais de 12% a quantidade de fumantes ao longo dos próximos cinco anos", acrescentou. A ideia, ainda, era proibir os sabores como os populares mentolados ou achocolatados. Mas o processo legislativo promete seu árduo. As autoridades sanitárias asseguram que os maços neutros ajudam a reduzir o consumo, mas a indústria do tabaco afirma não haver evidência científica que o demonstre e já ameaçou entrar em pé de guerra.
Na Austrália, desde 1; de dezembro todos os maços têm a mesma embalagem por lei, de cor verde oliva escuro, coberto por avisos contundentes e fotos de doentes. Só varia o número de cigarros. Em agosto passado, as multinacionais da indústria do tabaco perderam a queda de braço com o governo australiano, após a Justiça indeferir seu recurso contra a lei que obriga que os maços de cigarros sejam homogêneos e sem publicidade.
No entanto, Bruxelas não foi tão longe quanto a Austrália, país que impõe desde o começo de dezembro uma tipografia idêntica para todas as marcas e elimina os logotipos para torná-los menos atraentes para os consumidores. "Os dados falam por si: o tabaco mata a metade de seus consumidores e provoca grave dependência", destacou Tonio Borg, comissário europeu encarregado da Saúde, durante entrevista coletiva para apresentar sua proposta, que reforça a legislação em vigor desde 2011 na União Europeia.
Se esta proposta for aprovada, todos os maços de cigarros deverão conter advertências gráficas com pulmões seriamente afetados pelo câncer e bocas repugnantes cobrindo 75% da embalagem. Desta forma os maços serão uniformizados e se evitará a diferenciação de marcas, um dos maiores temores da indústria europeia do tabaco, embora a proposta não chegue a impor as chamadas caixas genéricas na UE.
Ao contrário, deixa em aberto a possibilidade de que cada país o decida."Se consideramos que 70% dos fumantes começaram a fumar aos 18 anos, esta proposta pretende dissuadir os jovens de se iniciar no tabagismo, limitando os atrativos dos produtos derivados do tabaco", explicou Borg.
Com a proposta, "esperamos reduzir em mais de 12% a quantidade de fumantes ao longo dos próximos cinco anos", acrescentou. A ideia, ainda, era proibir os sabores como os populares mentolados ou achocolatados. Mas o processo legislativo promete seu árduo. As autoridades sanitárias asseguram que os maços neutros ajudam a reduzir o consumo, mas a indústria do tabaco afirma não haver evidência científica que o demonstre e já ameaçou entrar em pé de guerra.
Na Austrália, desde 1; de dezembro todos os maços têm a mesma embalagem por lei, de cor verde oliva escuro, coberto por avisos contundentes e fotos de doentes. Só varia o número de cigarros. Em agosto passado, as multinacionais da indústria do tabaco perderam a queda de braço com o governo australiano, após a Justiça indeferir seu recurso contra a lei que obriga que os maços de cigarros sejam homogêneos e sem publicidade.