Newtown - Pedro Segarra, prefeito de Hartford, capital do estado de Connecticut, cujo pai foi assassinado com uma arma de fogo, pediu este domingo (16/12) a Washington para tomar a iniciativa de reduzir o "apetite incrível" dos americanos pelas armas.
Em discurso proferido dois dias depois do massacre em que morreram 26 pessoas, entre elas 20 crianças, Segarra disse que os cidadãos de Connecticut "são muito partidários da desmilitarização da nossa comunidade e de tirar estas armas das ruas".
Mas acrescentou afirmando que "esta realidade requer a ação do nosso governo central em Washington (...), enquanto não tivermos este esforço, algum grau de intervenção decisiva, é muito difícil que os estados o façam por conta própria".
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Segarra lembrou o sucesso do plano de anistia sobre armas de fogo, celebrado por esta cidade há três semanas, e que propiciou a entrega de várias delas em um único dia.
O prefeito disse ainda que persiste entre os americanos "um incrível apetite" pelas armas e que prova disso eram as cerca de 2 milhões de solicitações de permissão de porte processadas só em novembro pelo Departamento Federal de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo. "O que estamos fazendo para alimentar este apetite? Não é qualquer coisa", disse.
"Realmente precisamos ter uma estratégia mais global. A comercialização da violência através da arte, da música, dos video games e tudo isso. Realmente precisamos ter um olhar mais próximo do impacto que tem em nossa sociedade", emendou.
Segarra, de 53 anos, um democrata nascido em Porto Rico e criado em Nova York, disse nunca ter tido uma arma por uma razão. "Nunca cheguei a ter um pai", disse, porque quando tinha apenas um ano de idade, perdeu seu pai, que foi assassinado. Além disso, contou ter perdido outros dois amigos próximos de 14 e 13 anos, mortos por armas de fogo.
Connecticut, que inclui muitos novos bairros de subúrbio de Nova York, tem algumas das leis mais duras sobre armas dos Estados Unidos, onde o direito "a possuir e portar armas" está previsto na Constituição.
Em discurso proferido dois dias depois do massacre em que morreram 26 pessoas, entre elas 20 crianças, Segarra disse que os cidadãos de Connecticut "são muito partidários da desmilitarização da nossa comunidade e de tirar estas armas das ruas".
Mas acrescentou afirmando que "esta realidade requer a ação do nosso governo central em Washington (...), enquanto não tivermos este esforço, algum grau de intervenção decisiva, é muito difícil que os estados o façam por conta própria".
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Segarra lembrou o sucesso do plano de anistia sobre armas de fogo, celebrado por esta cidade há três semanas, e que propiciou a entrega de várias delas em um único dia.
O prefeito disse ainda que persiste entre os americanos "um incrível apetite" pelas armas e que prova disso eram as cerca de 2 milhões de solicitações de permissão de porte processadas só em novembro pelo Departamento Federal de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo. "O que estamos fazendo para alimentar este apetite? Não é qualquer coisa", disse.
"Realmente precisamos ter uma estratégia mais global. A comercialização da violência através da arte, da música, dos video games e tudo isso. Realmente precisamos ter um olhar mais próximo do impacto que tem em nossa sociedade", emendou.
Segarra, de 53 anos, um democrata nascido em Porto Rico e criado em Nova York, disse nunca ter tido uma arma por uma razão. "Nunca cheguei a ter um pai", disse, porque quando tinha apenas um ano de idade, perdeu seu pai, que foi assassinado. Além disso, contou ter perdido outros dois amigos próximos de 14 e 13 anos, mortos por armas de fogo.
Connecticut, que inclui muitos novos bairros de subúrbio de Nova York, tem algumas das leis mais duras sobre armas dos Estados Unidos, onde o direito "a possuir e portar armas" está previsto na Constituição.