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Esposa de Gross lidera vigília em frente à sede cubana em Washington

Washington - A esposa de Alan Gross, Judith, liderou na tarde deste domingo uma vigília, junto a mais de meia centena de pessoas, em frente à seção de interesses de Cuba em Washington para pedir a libertação do funcionário norte-americano terceirizado preso em Havana há três anos.

Com velas brancas e cartazes que diziam "Libertem Alan Gross", as pessoas oraram pela libertação dele, que cumpre pena de 15 anos por distribuir meios de comunicação por satélite, o que, segundo as leis cubanas, é ilgeal.

Judith Gross afirmou que a forma de conseguir que seu esposo volte aos Estados Unidos é que Washington e Havana se sentem para dialogar, esquecendo as recriminações mútuas do passado.

Gross estava em Cuba como terceirizado do governo norte-americano, por isso Washington "tem o dever de trazer Alan para casa", acrescentou Judith, que pediu a Obama para enviar um delegado de alto nível para negociar com Havana a libertação de seu esposo.

O governo de Obama insiste que Cuba deve libertar Gross imediatamente e sem condições.

Este é o principal obstáculo a uma aproximação com o governo comunista da ilha, com o qual o país não tem relações diplomáticas há meio século.