Gaza - O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, anunciou neste domingo que libertará 22 membros do grupo rival palestino Fatah detidos em seu território, em um gesto para promover a reconciliação entre os palestinos. "O governo do Hamas decidiu conceder uma anistia a todos os membros do Fatah detidos desde 2006", revelou o porta-voz do governo do Hamas, Taher al Nunu, em entrevista coletiva.
No total, "22 membros do Fatah estão presos em Gaza", revelou o ministro do Interior, Islam Chahwane.
Segundo Nunu, o Hamas se propõe a instalar uma comissão "destinada a aplicar esta decisão (de libertar os detidos) e avançar para uma nova etapa na reconciliação" entre os palestinos.
Esta iniciativa foi anunciada três dias após o inesperado gesto do presidente palestino, Mahmud Abbas, que telefonou ao primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniyeh (membro de Hamas), para felicitá-lo pela "vitória" com a conclusão do cessar-fogo com Israel.
[SAIBAMAIS]Em um comunicado oficial, o Centro Palestino para os Direitos Humanos saudou a decisão do Hamas e manifestou sua esperança de que a iniciativa "fortalecerá o processo de reconciliação e marcará o fim das divisões que persistem há seis anos".
Hamas e Fatah, que governam respectivamente Faixa de Gaza e as zonas autônomas da Cisjordânia, firmaram no ano passado, no Egito, um acordo de "reconciliação nacional", mas a maioria de suas cláusulas não foram aplicadas.
No total, "22 membros do Fatah estão presos em Gaza", revelou o ministro do Interior, Islam Chahwane.
Segundo Nunu, o Hamas se propõe a instalar uma comissão "destinada a aplicar esta decisão (de libertar os detidos) e avançar para uma nova etapa na reconciliação" entre os palestinos.
Esta iniciativa foi anunciada três dias após o inesperado gesto do presidente palestino, Mahmud Abbas, que telefonou ao primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniyeh (membro de Hamas), para felicitá-lo pela "vitória" com a conclusão do cessar-fogo com Israel.
[SAIBAMAIS]Em um comunicado oficial, o Centro Palestino para os Direitos Humanos saudou a decisão do Hamas e manifestou sua esperança de que a iniciativa "fortalecerá o processo de reconciliação e marcará o fim das divisões que persistem há seis anos".
Hamas e Fatah, que governam respectivamente Faixa de Gaza e as zonas autônomas da Cisjordânia, firmaram no ano passado, no Egito, um acordo de "reconciliação nacional", mas a maioria de suas cláusulas não foram aplicadas.