Mas o Conselho Nacional Sírio (CNS) publicou no sábado sua própria moção para realizar nos "territórios libertados" um congresso nacional com cerca de 300 membros, com representantes desta entidade, dos comitês locais que administram territórios libertados, de personalidades que desertaram e do Exército Sírio Livre (formado por soldados desertores e por civis armados).
A escolha do novo secretário-geral do CNS foi adiada para sexta-feira, já que quatro novos membros, representantes das mulheres e das minorias, devem se somar à secretaria-geral. No contexto de tensão na fronteira entre Síria e Turquia, Ancara declarou se reservar o direito de se armar para garantir sua defesa e confirmou negociações com a Otan para instalar baterias antimísseis Patriot em seu território.
"Há discussões (...) sobre os Patriot no seio da Otan. Nada mais natural, (então), que tomar todas as medidas necessárias para nossa própria defesa", disse o presidente turco Abdullah Gul em declarações à televisão durante uma viagem à cidade de Cankiri (centro). Os meios de comunicação informaram que os mísseis podem ser instalados ao longo da fronteira para criar uma zona de exclusão aérea parcial visando o estabelecimento de zonas de segurança no interior do território sírio.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) alertou sobre a situação humanitária na Síria, afirmando não poder "lidar com o agravamento da situação". Por sua vez, três morteiros disparados da Síria caíram nesta quinta-feira na região das Colinas de Golã, ocupadas por Israel, sem provocar vítimas nem danos materiais, informaram as forças armadas israelenses.