Cidade do Kuwait - A polícia kuwaitiana usou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispersar, este domingo, milhares de manifestantes convocados pela oposição, quatro dos quais foram recebidos pelo emir deste rico país petroleiro do Golfo. As forças especiais e a polícia isolaram o local escolhido para a concentração, mas os organizadores pediram imediatamente pelo Twitter a seus partidários que se dirijam a Mishref, subúrbio situado 20 km ao sul da cidade.
Milhares de pessoas conseguiram se concentrar em Mishref apesar do fechamento da maioria dos acessos. Os manifestantes bloquearam rapidamente o tráfego em uma estrada do sul da capital e deram por terminado o protesto depois de uma hora. "Após ter expressado repúdio a qualquer mudança na Constituição, anunciamos o fim da manifestação", publicaram os organizadores em suas contas no Twitter.
[SAIBAMAIS]Vários ativistas denunciaram detenções de manifestantes, mas não reportaram feridos. O emir, xeque Sabah al Ahmad Al Sabaj, se reuniu nas últimas horas de domingo com quatro representantes da oposição, entre eles dois ex-deputados islamitas, no que parece ser uma mediação para sair da crise.
O ex-deputado Mohamad Hayef escreveu no Twitter que o emir lhes disse que aceita qualquer decisão da Corte Constitucional sobre a emenda da lei eleitoral que deu origem à crise.
É a primeira reunião entre o emir e a oposição desde o começo da crise, há algumas semanas. Horas antes, centenas de agentes das forças especiais e da polícia, apoiados por veículos blindados, se mobilizaram para o local escolhido para a manifestação, bloqueando o acesso.
A oposição tinha convocado seus partidários a não recorrerem à violência, mesmo que as forças de segurança os atacassem.
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A oposição tem organizado manifestações para protestar contra uma emenda à lei eleitoral, aprovada em 19 de outubro pelo emir e a qual acusa de favorecer uma manipulação dos resultados das eleições antecipadas, convocadas para 1; de dezembro.
Composta por islamitas, nacionalistas e liberais, a oposição ganhou as eleições parlamentares de fevereiro, mas a corte constitucional anulou o pleito em junho e restabeleceu o antigo Parlamento favorável ao governo.
Os líderes da oposição afirmam que não querem prejudicar a família reinante dos Al Sabaj e na sexta-feira reiteraram sua lealdade ao emir, embora peçam a retirada da polêmica emenda.
Milhares de pessoas conseguiram se concentrar em Mishref apesar do fechamento da maioria dos acessos. Os manifestantes bloquearam rapidamente o tráfego em uma estrada do sul da capital e deram por terminado o protesto depois de uma hora. "Após ter expressado repúdio a qualquer mudança na Constituição, anunciamos o fim da manifestação", publicaram os organizadores em suas contas no Twitter.
[SAIBAMAIS]Vários ativistas denunciaram detenções de manifestantes, mas não reportaram feridos. O emir, xeque Sabah al Ahmad Al Sabaj, se reuniu nas últimas horas de domingo com quatro representantes da oposição, entre eles dois ex-deputados islamitas, no que parece ser uma mediação para sair da crise.
O ex-deputado Mohamad Hayef escreveu no Twitter que o emir lhes disse que aceita qualquer decisão da Corte Constitucional sobre a emenda da lei eleitoral que deu origem à crise.
É a primeira reunião entre o emir e a oposição desde o começo da crise, há algumas semanas. Horas antes, centenas de agentes das forças especiais e da polícia, apoiados por veículos blindados, se mobilizaram para o local escolhido para a manifestação, bloqueando o acesso.
A oposição tinha convocado seus partidários a não recorrerem à violência, mesmo que as forças de segurança os atacassem.
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A oposição tem organizado manifestações para protestar contra uma emenda à lei eleitoral, aprovada em 19 de outubro pelo emir e a qual acusa de favorecer uma manipulação dos resultados das eleições antecipadas, convocadas para 1; de dezembro.
Composta por islamitas, nacionalistas e liberais, a oposição ganhou as eleições parlamentares de fevereiro, mas a corte constitucional anulou o pleito em junho e restabeleceu o antigo Parlamento favorável ao governo.
Os líderes da oposição afirmam que não querem prejudicar a família reinante dos Al Sabaj e na sexta-feira reiteraram sua lealdade ao emir, embora peçam a retirada da polêmica emenda.