Doha - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal organismo da oposição síria no exterior, iniciou neste domingo (4/11) em Doha uma reunião crucial de quatro dias para ampliar sua representação, questionada pelos Estados Unidos.
No total, 286 membros do CNS, considerado até agora a principal coalizão da oposição que busca a queda do regime de Bashar al-Assad, reformarão os estatutos do organismo para ampliar o Conselho a novos integrantes, antes da eleição de uma nova direção na quarta-feira.
Como complemento do encontro, a Liga Árabe e o Qatar, país anfitrião, convidaram os participantes e outros grupos e personalidades da oposição síria para outra reunião "consultiva" na quinta-feira.
A criação de um governo no exílio dirigido por Riad Seif, ex-deputado que passou vários anos na prisão, deve ser debatida.
Seif, no entanto, negou neste domingo que tenha a aspiração de presidir um governo no exílio e afirmou que trabalha para que a oposição tenha uma nova direção política.
"Esta nova iniciativa parece ser promovida a nível internacional e em particular pelos Estados Unidos", declarou à AFP Burhan Ghaliun, ex-dirigente do CNS.
A reunião de quinta-feira acontecerá no momento em que o CNS, considerado há muito tempo um "interlocutor legítimo" da comunidade internacional, parece ter caído em desgraça com Washington.
Na quarta-feira passada, a secretária de Estado americana Hillary Clinton criticou publicamente o CNS, ao afirmar que não poderia ser mais considerado o dirigente visível da oposição. Também defendeu uma nova oposição "mais ampla", incluindo os sírios do país.
O CNS reagiu afirmando que Washington deseja modelar o Conselho a sua maneira para que negocie com o regime.
No total, 286 membros do CNS, considerado até agora a principal coalizão da oposição que busca a queda do regime de Bashar al-Assad, reformarão os estatutos do organismo para ampliar o Conselho a novos integrantes, antes da eleição de uma nova direção na quarta-feira.
Como complemento do encontro, a Liga Árabe e o Qatar, país anfitrião, convidaram os participantes e outros grupos e personalidades da oposição síria para outra reunião "consultiva" na quinta-feira.
A criação de um governo no exílio dirigido por Riad Seif, ex-deputado que passou vários anos na prisão, deve ser debatida.
Seif, no entanto, negou neste domingo que tenha a aspiração de presidir um governo no exílio e afirmou que trabalha para que a oposição tenha uma nova direção política.
"Esta nova iniciativa parece ser promovida a nível internacional e em particular pelos Estados Unidos", declarou à AFP Burhan Ghaliun, ex-dirigente do CNS.
A reunião de quinta-feira acontecerá no momento em que o CNS, considerado há muito tempo um "interlocutor legítimo" da comunidade internacional, parece ter caído em desgraça com Washington.
Na quarta-feira passada, a secretária de Estado americana Hillary Clinton criticou publicamente o CNS, ao afirmar que não poderia ser mais considerado o dirigente visível da oposição. Também defendeu uma nova oposição "mais ampla", incluindo os sírios do país.
O CNS reagiu afirmando que Washington deseja modelar o Conselho a sua maneira para que negocie com o regime.