Amã - Figuras importantes da oposição síria reunidas em Amã descartaram a possibilidade de diálogo com o regime sem a saída do presidente Bashar al-Assad, segundo um comunicado recebido pela AFP às vésperas de um encontro crucial da principal coalizão da oposição exilada em Doha.
A reunião de Amã examinou "os meios de unir esforços da oposição para estar à altura dos sacrifícios realizados pelo combatentes no país e para obter o apoio internacional, regional e árabe necessário para fazer cair o regime de Bashar al-Assad, afirma o texto.
O encontro quer preparar a reunião ampliada prevista para domingo em Doha do Conselho Nacional Sírio (CNS), afirmou à AFP Mohamed al-Otri, porta-voz do ex-premier Riyad Hijab, que desertou e estava no encontro de Amã.
A comunidade internacional pede ao CNS, principal organismo da oposição no exílio, que supere suas divisões e amplie a representatividade aos que combatem na Síria e a todas as comunidades sírias.
"Os participantes na reunião de Amã na quinta-feira concordaram em considerar a saída de Asad e de seu grupo no poder como uma condição ;sine qua non; para o início de qualquer diálogo que tente encontrar uma saída que não seja a militar, se isto ainda for possível", completa o comunicado.
Em Damasco, o jornal governamental As Saura afirma neste sábado que não existirá uma negociação com o CNS, que define como um grupo de mercenários.
"As declarações de (Hillary) Clinton sobre o CNS não são novas. O mundo inteiro sabe que foi formado por círculos sionistas de Washington, Ancara, Doha e Riad, e que não representa e não representará nenhum dos sírios honestos que resistem à política de agressão e de ocupação", afirma o jornal.
"É impossível unificar a oposição, já que todos não se diferenciam em nada dos combatentes mercenários extremistas, nunca foram sírios e jamais serão", completa o As Saura.
O governo dos Estados Unidos rebateu na sexta-feira a acusação do CNS de que Washington gostaria de remodelar o Conselho. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao Conselho uma ampliação, para que represente todos os sírios.
A reunião de Amã examinou "os meios de unir esforços da oposição para estar à altura dos sacrifícios realizados pelo combatentes no país e para obter o apoio internacional, regional e árabe necessário para fazer cair o regime de Bashar al-Assad, afirma o texto.
O encontro quer preparar a reunião ampliada prevista para domingo em Doha do Conselho Nacional Sírio (CNS), afirmou à AFP Mohamed al-Otri, porta-voz do ex-premier Riyad Hijab, que desertou e estava no encontro de Amã.
A comunidade internacional pede ao CNS, principal organismo da oposição no exílio, que supere suas divisões e amplie a representatividade aos que combatem na Síria e a todas as comunidades sírias.
"Os participantes na reunião de Amã na quinta-feira concordaram em considerar a saída de Asad e de seu grupo no poder como uma condição ;sine qua non; para o início de qualquer diálogo que tente encontrar uma saída que não seja a militar, se isto ainda for possível", completa o comunicado.
Em Damasco, o jornal governamental As Saura afirma neste sábado que não existirá uma negociação com o CNS, que define como um grupo de mercenários.
"As declarações de (Hillary) Clinton sobre o CNS não são novas. O mundo inteiro sabe que foi formado por círculos sionistas de Washington, Ancara, Doha e Riad, e que não representa e não representará nenhum dos sírios honestos que resistem à política de agressão e de ocupação", afirma o jornal.
"É impossível unificar a oposição, já que todos não se diferenciam em nada dos combatentes mercenários extremistas, nunca foram sírios e jamais serão", completa o As Saura.
O governo dos Estados Unidos rebateu na sexta-feira a acusação do CNS de que Washington gostaria de remodelar o Conselho. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao Conselho uma ampliação, para que represente todos os sírios.