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Consulado americano em Benghazi abrigava agentes da CIA, afirma WSJ

Washington - O consulado dos Estados Unidos em Benghazi (Líbia), onde quatro americanos, incluindo o embaixador, morreram em 11 de setembro em um ataque, abrigava principalmente agentes da CIA em missão secreta, revela o Wall Street Journal (WSJ).

O ataque contra o consulado provocou uma tempestade política nos Estados Unidos. O candidato republicano à Casa Branca criticou o presidente Barack Obama por falta de preparo e de reação.

Segundo o jornal, apenas sete dos 30 americanos retirados de Benghazi após o ataque trabalhavam para o Departamento de Estado.

Os dois agentes de segurança mortos no ataque de 11 de setembro também trabalhavam para a Agência Central de Inteligência e não para a chancelaria, segundo o WSJ.

Mais de 20 oficiais da CIA trabalhavam em sigilo em um local anexo ao consulado, onde vários funcionários se refugiaram depois de um primeiro ataque.

O objetivo da missão secreta, iniciada pouco depois de fevereiro de 2011, quando teve início a rebelião que resultou na queda de Muamar Kadhafi, era combater o terrorismo e recuperar as armas pesadas do regime, segundo o jornal.

Problemas de comunicação entre a CIA e o Departamento de Estado podem explicar as falhas de segurança que ficaram evidenciadas no ataque, conclui o WSJ.