Yangon - Mais de 22.000 pessoas, principalmente muçulmanas, foram deslocadas pela violência que explodiu na semana passada entre budistas e muçulmanos no oeste de Mianmar, indicou neste domingo à AFP um funcionário da ONU em Yangun.
"Os últimos números que temos são de 22.587 pessoas deslocadas e 4.665 casas destruídas (...) segundo as estimativas fornecidas pelo governo à ONU nesta manhã (de domingo)", informou Ashok Nigam.
Nigam informou que, das 22.000 pessoas deslocadas, 21.700 são muçulmanas, e que 4.500 casas incendiadas pertenciam a esse grupo.
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Todas as pessoas que fugiram desta nova explosão de violência, que começou há uma semana entre budistas da etnia rakhine e muçulmanos da minoria apátrida rohingyas, ainda estão nas localidades onde viviam antes, acrescentou este funcionário da ONU.
Nigam também indicou que os que fogem em botes não estão incluídos neste número. Milhares de pessoas chegaram nos últimos dias de barco à capital do Estado de Rakhine, Sittwe, para entrar nos acampamentos onde já há dezenas de milhares de vítimas da violência.
A explosão de violência desta semana deixou ao menos 84 mortos, indicou neste domingo à AFP um funcionário do governo que pediu o anonimato.
No total, desde junho, mais de 170 pessoas morreram, segundo um balanço oficial que muitas organizações afirmam ser menor que a realidade.
"Os últimos números que temos são de 22.587 pessoas deslocadas e 4.665 casas destruídas (...) segundo as estimativas fornecidas pelo governo à ONU nesta manhã (de domingo)", informou Ashok Nigam.
Nigam informou que, das 22.000 pessoas deslocadas, 21.700 são muçulmanas, e que 4.500 casas incendiadas pertenciam a esse grupo.
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Todas as pessoas que fugiram desta nova explosão de violência, que começou há uma semana entre budistas da etnia rakhine e muçulmanos da minoria apátrida rohingyas, ainda estão nas localidades onde viviam antes, acrescentou este funcionário da ONU.
Nigam também indicou que os que fogem em botes não estão incluídos neste número. Milhares de pessoas chegaram nos últimos dias de barco à capital do Estado de Rakhine, Sittwe, para entrar nos acampamentos onde já há dezenas de milhares de vítimas da violência.
A explosão de violência desta semana deixou ao menos 84 mortos, indicou neste domingo à AFP um funcionário do governo que pediu o anonimato.
No total, desde junho, mais de 170 pessoas morreram, segundo um balanço oficial que muitas organizações afirmam ser menor que a realidade.