TEERÃ - O Ministério das Relações Exteriores iraniano questionou neste sábado a confissão de um americano-iraniano acusado de tentar assassinar, em nome do Irã, o embaixador saudita em Washington, qualificando-as de dignas de um "roteiro hollywoodiano".
Mansor Arbasiar se declarou culpado na quarta-feira, no Tribunal Federal de Nova York, reconhecendo ter fomentado um complô com um integrante das Qods (forças especiais dos Guardões da Revolução no Irã) para matar o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos.
[SAIBAMAIS]O Ministério das Relações Exteriores pôs em dúvida esta confissão, negando a implicação de uma organização iraniana no complô. "Se declarar culpado depois de ter negado e após um ano (de detenção) é um sinal revelador das pressões psicológicas (exercidas sobre o acusado) e da situação das prisões nos Estados Unidos", considerou o porta-voz do Ministério, Ramin Mehmanparast, em um comunicado publicado no site da televisão oficial.
"Este roteiro ridículo foi criado há um ano por autoridades norte-americanas, em um momento em que o homem detido negava as acusações. Autoridades e especialistas políticos (estrangeiros) julgaram este roteiro não realista e o compararam a um de Hollywood", disse.
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Mehmanparast também condenou o "mal uso do sistema judicial" e "a elaboração de complôs absurdos e sem fundamento nas circunstâncias políticas atuais dos Estados Unidos".
O Irã tinha desmentido firmemente qualquer implicação neste complô que deteriorou suas relações, já tensas, com a Arábia Saudita. A Assembleia Geral das Nações Unidas tinha pedido em novembro de 2011 ao Irã que cooperasse na investigação norte-americana em curso.
Mansor Arbasiar se declarou culpado na quarta-feira, no Tribunal Federal de Nova York, reconhecendo ter fomentado um complô com um integrante das Qods (forças especiais dos Guardões da Revolução no Irã) para matar o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos.
[SAIBAMAIS]O Ministério das Relações Exteriores pôs em dúvida esta confissão, negando a implicação de uma organização iraniana no complô. "Se declarar culpado depois de ter negado e após um ano (de detenção) é um sinal revelador das pressões psicológicas (exercidas sobre o acusado) e da situação das prisões nos Estados Unidos", considerou o porta-voz do Ministério, Ramin Mehmanparast, em um comunicado publicado no site da televisão oficial.
"Este roteiro ridículo foi criado há um ano por autoridades norte-americanas, em um momento em que o homem detido negava as acusações. Autoridades e especialistas políticos (estrangeiros) julgaram este roteiro não realista e o compararam a um de Hollywood", disse.
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Mehmanparast também condenou o "mal uso do sistema judicial" e "a elaboração de complôs absurdos e sem fundamento nas circunstâncias políticas atuais dos Estados Unidos".
O Irã tinha desmentido firmemente qualquer implicação neste complô que deteriorou suas relações, já tensas, com a Arábia Saudita. A Assembleia Geral das Nações Unidas tinha pedido em novembro de 2011 ao Irã que cooperasse na investigação norte-americana em curso.