Kano - Ao menos 31 pessoas morreram em uma série de ataques realizados desde quinta-feira e atribuídos a militantes do grupo islamita Boko Haram na Nigéria, segundo fontes hospitalares, policiais e de habitantes. Após a violência que atingiu Potiskum e Maiduguri quinta e sexta-feira, causando 24 mortes, sete pessoas foram mortas a tiros neste sábado.
Habitantes confirmaram as mortes de hoje em Potiskum. "Recebi informações sobre a morte de um ex-funcionário da alfândega, de um ex-policial e de cinco membros de suas famílias pelo Boko Haram em Potiskum nesta manhã", declarou à AFP, Patrick Egbunibe, chefe da polícia do estado de Yobe.
Pouco tempo antes, uma enfermeira do hospital de Potiskum disse que o necrotério recebeu 20 corpos, enquanto alguns moradores afirmaram que três corpos haviam sido enterrados. "A maioria das vítimas foi morta por tiros, mas alguns tiveram o pescoço degolado", indicou a enfermeira, que não quis se identificar.
Os habitantes acreditam que o número de mortos pode ser maior, porque várias famílias retiraram os corpos de seus parentes das ruas para enterrá-los. "Eu participei do enterro de três pessoas mortas nos ataques. Assisti aos funerais um seguido ao outro ontem", contou à AFP Hamisu Nababa.
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A cerca de 200 km a leste, na cidade de Maiduguri (nord-est), considerada berço do grupo radical Boko Haram, uma pessoa foi morta baleada e quatro outras ficaram feridas, segundo balanço comunicado pelo exército. Explosões, seguidas por tiroteios atingiram a região nos últimos dois dias. Segundo habitantes de Potiskum várias escolas e um edifício oficial também foram incendiados.
[SAIBAMAIS]Uma fonte militar indicou que vários prédios foram destruídos por bombas artesanais e que uma barreira de segurança foi atacada. As forças de segurança são acusadas de responder brutalmente aos ataques que atingem o país e de matar civis. Ainda não está claro se o exército está envolvido na destruição em Potiskum.
Além disso, nove corpos cheios de balas foram encontrados na cidade de Mubi, no noroeste do país, onde um massacre em uma universidade causou 40 mortes no início do mês, indicou um médico do hospital geral da cidade. Os soldados nigerianos foram enviados para a cidade após o massacre e são acusados pelos habitantes de cometerem abusos.
Crimes contra a humanidade "podem ser cometidos tanto pelas forças nigerianas quanto pelo grupo islamita radical Boko Haram", declarou em 11 de outubro o grupo de defesa dos direitos Humanos, Human Rights Watch (HRW).
Uma onda de violência provocada pelo grupo radical atinge o norte e o centro da Nigéria, o país mais populoso da África e maior produtor de petróleo do continente. Os assassinatos e atentados do Boko Haram no centro e no norte da Nigéria e sua repressão causaram aproximadamente 2.800 mortes desde 2009.
Habitantes confirmaram as mortes de hoje em Potiskum. "Recebi informações sobre a morte de um ex-funcionário da alfândega, de um ex-policial e de cinco membros de suas famílias pelo Boko Haram em Potiskum nesta manhã", declarou à AFP, Patrick Egbunibe, chefe da polícia do estado de Yobe.
Pouco tempo antes, uma enfermeira do hospital de Potiskum disse que o necrotério recebeu 20 corpos, enquanto alguns moradores afirmaram que três corpos haviam sido enterrados. "A maioria das vítimas foi morta por tiros, mas alguns tiveram o pescoço degolado", indicou a enfermeira, que não quis se identificar.
Os habitantes acreditam que o número de mortos pode ser maior, porque várias famílias retiraram os corpos de seus parentes das ruas para enterrá-los. "Eu participei do enterro de três pessoas mortas nos ataques. Assisti aos funerais um seguido ao outro ontem", contou à AFP Hamisu Nababa.
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A cerca de 200 km a leste, na cidade de Maiduguri (nord-est), considerada berço do grupo radical Boko Haram, uma pessoa foi morta baleada e quatro outras ficaram feridas, segundo balanço comunicado pelo exército. Explosões, seguidas por tiroteios atingiram a região nos últimos dois dias. Segundo habitantes de Potiskum várias escolas e um edifício oficial também foram incendiados.
[SAIBAMAIS]Uma fonte militar indicou que vários prédios foram destruídos por bombas artesanais e que uma barreira de segurança foi atacada. As forças de segurança são acusadas de responder brutalmente aos ataques que atingem o país e de matar civis. Ainda não está claro se o exército está envolvido na destruição em Potiskum.
Além disso, nove corpos cheios de balas foram encontrados na cidade de Mubi, no noroeste do país, onde um massacre em uma universidade causou 40 mortes no início do mês, indicou um médico do hospital geral da cidade. Os soldados nigerianos foram enviados para a cidade após o massacre e são acusados pelos habitantes de cometerem abusos.
Crimes contra a humanidade "podem ser cometidos tanto pelas forças nigerianas quanto pelo grupo islamita radical Boko Haram", declarou em 11 de outubro o grupo de defesa dos direitos Humanos, Human Rights Watch (HRW).
Uma onda de violência provocada pelo grupo radical atinge o norte e o centro da Nigéria, o país mais populoso da África e maior produtor de petróleo do continente. Os assassinatos e atentados do Boko Haram no centro e no norte da Nigéria e sua repressão causaram aproximadamente 2.800 mortes desde 2009.