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Brasil deve romper silêncio pela liberdade de imprensa na América Latina

O Brasil não pode ficar em silêncio diante de ameaças à liberdade de expressão. O alerta é do diretor para a América da organização Human Rights Watch, José Miguel Vivanco. Ele disse que o país deve permanecer vigilante durante a 68; Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa.

A assembleia começou no dia 12 e vai até esta terça-feira (16/10), em São Paulo. Reúne aproximadamente 600 jornalistas e empresários de comunicação de mais de 30 países. Eles debatem os problemas da profissão. Vivanco ressaltou que o Brasil é um dos países mais influentes da Organização de Estados Americanos (OEA) e que seu silêncio ;reforça a intenção de dirigentes de outros países, inimigos da liberdade de expressão;. Na avaliação dele, a América Latina vive um "período crítico e delicado para as liberdades dos povos e os direitos humanos".


"Certos governos da região têm tendências autocráticas claras, não respeitando as garantias democráticas;, destacou Vivanco, referindo-se aos países da Aliança Bolivariana da América (Alba): Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Equador.