Londres - O clérigo radical islâmico Abu Hamza não deve ser extraditado para os Estados Unidos porque precisa fazer uma ressonância magnética para determinar se tem um trastorno potencialmente degenerativo, alegou nesta quarta-feira (3/10) seu advogado, no segundo dia de uma vista judicial em Londres.
O clérigo britânico de origem egípcia e outros quatro suspeitos requisitados pela justiça americana recorreram ao Tribunal Superior da capital britânica para que bloqueie sua extradição depois da luz verde dada na semana passada pela Corte Europeia de Direitos Humanos Humanos (CEDH).
O ex-imã da mesquita londrina de Finsbury Park, que está há 8 anos preso no Reino Unido, sofre de leve depressão clínica e pode ter um transtorno neurológico subjacente. Hamza, de 54 anos, que cumpre condenação de sete anos de prisão no Reino Unido por incitação ao assassinato e ao ódio racial, é acusado principalmente nos Estados Unidos por sua participação nos sequestros de 16 turistas occidentais no Iêmen, em 1998, na instalação de um acampamento para jihadistas no estado de Oregon.