Paris - O site da revista satírica francesa Charlie Hebdo, que ficou fora do ar na quarta-feira (20/9), após a publicação de charges do profeta Maomé, voltou ao normal nesta quinta-feira.
"O site não foi vítima de pirataria, e sim de uma sobrecarga de dezenas de milhares de demandas com o objetivo de bloqueá-lo", afirmou Valérie Manteau, um dia depois da publicação das charges, que motivaram o governo da França a adotar medidas de segurança especiais para proteger suas embaixadas nos países muçulmanos. A revista, que viu a edição de 75.000 exemplares esgotar na quarta-feira, anunciou uma nova tiragem de 90.000 números para sexta-feira.
[SAIBAMAIS]Manteau afirmou que publicação não está preocupada com as ações apresentadas contra a Charlie Hebdo por "incitação ao ódio", em nome da Associação Síria para a Liberdade, e por "difamação e ofensa pública" pela Associação dos Muçulmanos de Meaux, cidade a 42 km de Paris. A polícia reforço a segurança nas proximidades da redação da Charlie Hebdo em Paris, que foi incendiada em novembro de 2011, após uma edição que satirizava a sharia, a lei islâmica.