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Ataque ao consulado de Benghazi foi terrorista, admite Washington

Washington - Matthew Olsen, diretor de uma unidade de combate ao terrorismo dos Estados Unidos, classificou nesta quarta-feira (19/9) de "terrorista" o ataque de 11 de setembro praticado contra o consulado americano em Benghazi, afirmando que ele foi efetuado "de maneira oportunista".

Há uma semana, autoridades americanas multiplicam as declarações, algumas vezes contraditórias, sobre o ataque armado que custou a vida do embaixador Chris Stevens e de três funcionários americanos.

Interrogado por uma comissão do Senado, Olsen, diretor do Centro de Luta Antiterrorista (NCTC), declarou que seus quatro compatriotas "tinham sido mortos durante um ataque terrorista contra a embaixada" (consulado, nr). Ele afirmou, entretanto, que foi um "ataque praticado de maneira oportunista".

"O ataque contra o nosso posto diplomático em Benghazi começou, evoluiu e ganhou corpo com o passar das horas", explicou o chefe da organização intergovernamental de combate ao terrorismo.

[SAIBAMAIS]A secretária de Estado, Hillary Clinton, deve se reunir na quinta-feira a portas fechadas com parlamentares, mas Olsen prudentemente mencionou um possível envolvimento da rede Al-Qaeda.



"Temos indicações segundo as quais indivíduos envolvidos no ataque podem ter conexões com a Al-Qaeda ou (...) com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi)", disse.