Washington - A Casa Branca prometeu, nesta terça-feira (18/9), seguir uma pista do FBI (polícia federal americana) sobre o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, sejam quais forem os resultados, apesar de ter informado um pouco antes que não havia indícios de que a ação tivesse sido planejada.
Altos funcionários americanos e líbios divergem na avaliação do ataque em que morreram, na semana passada, o embaixador americano e outros três funcionários. Os líbios afirmam que foi planejado por extremistas estrangeiros e simpatizantes locais. Mas a embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, disse no domingo que o ataque começou com um protesto espontâneo contra o filme anti-islâmico que também provocou manifestações similares no Egito.
"Fornecemos informação sobre o que acreditamos ter sido a causa de se precipitarem os protestos e a violência, baseados em informes que tínhamos à disposição", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Há uma investigação em curso. O FBI está investigando e esta investigação prosseguirá, leve aonde levar", acrescentou.
Rice disse no domingo à Fox News que à manifestação contra o filme no consulado de Benghazi se somaram, com armas pesadas, aqueles que mantêm "vínculos com o extremismo". "Mas - acrescentou - até agora não dispomos de sinais de que existisse um plano coordenado, um ataque premeditado. Obviamente, esperaremos os resultados da investigação; não queremos tirar conclusões antes disso", concluiu.