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Ataque contra consulado mata antigos membros da elite da marinha dos EUA

Washington - Dois dos quatro americanos mortos no ataque de terça-feira (11/9) contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi eram antigos membros do Navy Seal, o grupo de elite da Marinha dos EUA, informou nessa quinta-feira (13/9) a secretária de Estado, Hillary Clinton.

A chefe da diplomacia americana confirmou a morte em Benghazi dos ex-seals Tyrone Woods e Glen Doherty, que chamou de veteranos militares condecorados que serviram os Estados Unidos "com honra e distinção". Os outros dois mortos no ataque contra o consulado em Benghazi foram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e o especialista em informação Sean Smith.

[SAIBAMAIS]"Nossas embaixadas não poderiam realizar seu importante trabalho no mundo sem o serviço e sacrifício de pessoas valentes como Tyrone e Glen", destacou Clinton.



Doherty, 42 anos, trabalhava para o Departamento de Estado em uma missão relacionada a mísseis antiaéreos portáteis na Líbia. O ex-soldado estava encarregado de buscar essas armas na Líbia, onde milhares delas desapareceram após a queda do ditador Muamar Khadafi.

No mês passado, Doherty explicou seu trabalho à rede ABC News, indicando que viajava por todo o país à procura dos mísseis que faltavam para sua destruição.

Woods serviu em várias missões no Iraque e Afeganistão, e trabalhou na proteção de representações diplomáticas na América Central e no Oriente Médio. "Tinha as mãos de um curandeiro e o braço de um guerreiro", disse Clinton.