París - Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI acusado de agressão sexual por uma camareira de um hotel em Nova York, e uma mulher considerada como sua nova companheira vão processar na justiça três revistas que publicaram suas fotos, de acordo com seus advogados. O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional vai processar os meios de comunicação que "comercializam a vida privada dos outros", disse à AFP o advogado Richard Malka.
[SAIBAMAIS] O tratamento dado a seu cliente, conhecido por suas iniciais DSK, equivale a "uma caça ao homem, é insuportável", acrescentou o advogado. As revistas francesas envolvidas são VSD, Closer e Voici. Várias fotos publicadas pela VSD mostram Strauss-Kahn abraçando uma mulher chamada Myriam, "de 40 anos, solteira e que ocupa um cargo de responsabilidade em uma grande rede de televisão", de acordo com a revista. Em uma entrevista ao jornal Parisien/Aujourd;hui en France em 31 de agosto, a esposa de DSK, Anne Sinclair, implicitamente confirmou a separação.
DSK renunciou ao cargo no FMI em 18 de maio de 2011, quatro dias depois de uma funcionária do hotel Sofitel, Nafissatou Diallo, acusá-lo de agressão sexual. Este evento acabou com as ambições de Strauss-Kahn na eleição presidencial francesa, na qual era considerado favorito para ser o candidato socialista. A justiça de Nova York arquivou o caso, mas Nafissatou Diallo entrou com uma ação civil, que está em curso. Na França, DSK foi acusado de lenocínio, no caso conhecido como o do Hotel Carlton de Lille (norte da França).