Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, concluiu esta sexta-feira (31/8) uma reforma ministerial, na qual trocou seis de seus 16 integrantes, na primeira grande mudança de seus colaboradores mais próximos após completar dois dos quatro anos de mandato.
A principal alteração aconteceu na pasta do Interior, para a qual Santos nomeou esta sexta-feira o advogado Fernando Carrillo, em substituição a Federico Renjifo, que foi para o ministério de Minas e Energia.
O titular desta pasta, Mauricio Cárdenas, foi nomeado para o Ministério da Fazenda.
As outras mudanças ocorreram nas pastas de Transportes, Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para as quais foram nomeados Cecilia Álvarez, Alejandro Gaviria e Juan Gabriel Uribe, respectivamente.
Dos dezesseis ministérios, cinco foram atribuídos a mulheres, entre eles o de Relações Exteriores, que é ocupado por Maria Ángela Holguín, que está nesta pasta desde o começo do governo Santos, em 7 de agosto de 2010.
Outro ministro que foi ratificado foi o da Defesa, Juan Carlos Pinzón, a quem Santos encarregou de manter uma política dura contra as guerrilhas comunistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Neste ajuste do gabinete, Santos criou um novo cargo com status ministerial, o conselho presidencial para o diálogo social e a mobilização cidadã, para o qual nomeou o ex-dirigente sindical e ex-prefeito de Bogotá, Luis Eduardo Garzón.
Segundo o presidente, o cargo de Garzón será "chave" em seu propósito de fazer uma negociação de paz com as Farc, com as quais já se está fazendo contatos preliminares, segundo revelou na segunda-feira.