Cartum - Trinta e duas pessoas, entre elas um ministro sudanês, morreram na queda de um avião que transportava uma delegação oficial para as celebrações do Eid el-Fitr neste domingo no estado sudanês do Cordofão do Sul.
"Todos os passageiros a bordo morreram", declarou à AFP Abdelhafiz Abdelrahim, porta-voz da Autoridade da Aviação Civil.
Segundo a agência oficial Suna, o ministro sudanês dos Assuntos Religiosos, Ghazi al-Saddiq, estava no avião.
Al-Saddiq foi nomeado para este cargo em julho. Anteriormente era ministro de Turismo e Antiguidades.
O ministro sudanês da Cultura e da Informação, Ahmed Bilal Osman, afirmou à rádio estatal Omdurman que o avião se "chocou contra uma colina" devido ao mau tempo.
Chuvas torrenciais têm atingido a região nos últimos dias.
Mais cedo, Abdelrahim havia declarado que a aeronave, uma Antonov, sobrevoava a cidade de Talodi às 08h00 locais (2h00 no horário de Brasília) quando "uma explosão foi ouvida e o avião foi destruído", sem ser capaz de fornecer detalhes imediatos sobre a origem da explosão.
Embora nenhum confronto tenha sido relatado nos arredores de Talodi recentemente, esta cidade estratégica do Cordofão do Sul, perto da fronteira com o Sudão do Sul, foi um dos principais campos da batalha que começou em junho de 2011 entre o governo de Cartum e os rebeldes do Movimento Popular de Libertação do Sudão-ramo Norte (SPLM-N).
Os grupos rebeldes no Cordofão do Sul lutaram ao lado dos sul-sudaneses durante a guerra civil (1983-2005), que resultou na divisão do Sudão em julho de 2011, dando origem ao Sudão do Sul.
O Sudão acusa o vizinho de apoiar o SPLM-N, o que os analistas acreditam ser provável, apesar das negações do Sudão do Sul. Já Juba acusa Cartum de apoiar os rebeldes em seu território.
Mais de 200.000 refugiados fugiram do Cordofão do Sul e do Nilo Azul, outro estado na fronteira, onde a situação humanitária piorou.
Os acidentes aéreos são bastante comuns no Sudão, onde a frota está envelhecendo, e a companhia aérea em questão está na lista das empresas proibidas na União Europeia porque não cumpre as normas de segurança.
Em abril de 2011, um helicóptero militar caiu acidentalmente no aeroporto de El Fasher, no norte de Darfur, matando cinco passageiros.
E pelo menos 30 pessoas morreram quando um Airbus A310 da Sudan Airways, com mais de 200 pessoas a bordo, explodiu durante o pouso em Cartum em 2008.
"Todos os passageiros a bordo morreram", declarou à AFP Abdelhafiz Abdelrahim, porta-voz da Autoridade da Aviação Civil.
Segundo a agência oficial Suna, o ministro sudanês dos Assuntos Religiosos, Ghazi al-Saddiq, estava no avião.
Al-Saddiq foi nomeado para este cargo em julho. Anteriormente era ministro de Turismo e Antiguidades.
O ministro sudanês da Cultura e da Informação, Ahmed Bilal Osman, afirmou à rádio estatal Omdurman que o avião se "chocou contra uma colina" devido ao mau tempo.
Chuvas torrenciais têm atingido a região nos últimos dias.
Mais cedo, Abdelrahim havia declarado que a aeronave, uma Antonov, sobrevoava a cidade de Talodi às 08h00 locais (2h00 no horário de Brasília) quando "uma explosão foi ouvida e o avião foi destruído", sem ser capaz de fornecer detalhes imediatos sobre a origem da explosão.
Embora nenhum confronto tenha sido relatado nos arredores de Talodi recentemente, esta cidade estratégica do Cordofão do Sul, perto da fronteira com o Sudão do Sul, foi um dos principais campos da batalha que começou em junho de 2011 entre o governo de Cartum e os rebeldes do Movimento Popular de Libertação do Sudão-ramo Norte (SPLM-N).
Os grupos rebeldes no Cordofão do Sul lutaram ao lado dos sul-sudaneses durante a guerra civil (1983-2005), que resultou na divisão do Sudão em julho de 2011, dando origem ao Sudão do Sul.
O Sudão acusa o vizinho de apoiar o SPLM-N, o que os analistas acreditam ser provável, apesar das negações do Sudão do Sul. Já Juba acusa Cartum de apoiar os rebeldes em seu território.
Mais de 200.000 refugiados fugiram do Cordofão do Sul e do Nilo Azul, outro estado na fronteira, onde a situação humanitária piorou.
Os acidentes aéreos são bastante comuns no Sudão, onde a frota está envelhecendo, e a companhia aérea em questão está na lista das empresas proibidas na União Europeia porque não cumpre as normas de segurança.
Em abril de 2011, um helicóptero militar caiu acidentalmente no aeroporto de El Fasher, no norte de Darfur, matando cinco passageiros.
E pelo menos 30 pessoas morreram quando um Airbus A310 da Sudan Airways, com mais de 200 pessoas a bordo, explodiu durante o pouso em Cartum em 2008.