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Crianças são reféns do conflito na Síria e se acostumam com a violência



Mesmo que tenha tido que fugir do abrigo duas vezes por causa da violência, ela não reconhece que vive em uma situação de risco ou que esteja refugiada dentro de seu próprio país, considera estar em casa em seu novo abrigo. "Eu moro em casa com minha família, está tudo bem", garante.

Outros têm mais dificuldades e sua imaginação é invadida pelas mortes diárias na Síria. Seus projetos refletem a violência, conta Issa. "Uma criança me conta histórias todos os dias, como parte de seu tratamento. O cenário muda, mas o final é sempre o mesmo: todos morrem".