<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/08/15/317243/20120815081019214626o.jpg" alt="De la Rúa (c) no tribunal de Buenos Aires: mais de 10 anos depois de deixar a Casa Rosada, em meio a violentos protestos, ele nega a compra de votos de oposicionistas no Congresso" /><br />A Argentina começou ontem a repassar um episódio marcante de sua história política recente com o julgamento do ex-presidente Fernando de la Rúa (1999-2001) e de mais seis acusados de pagar propina a senadores, em 2000, para a aprovação de uma reforma das leis trabalhistas, exigida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje com 74 anos e praticamente esquecido como líder político, o ex-mandatário sentou-se na primeira fila do banco dos réus no Tribunal Oral Federal n; 3, de Buenos Aires. O escândalo, com o pagamento de um total de cinco milhões de pesos em subornos, tem sido comparado ao mensalão brasileiro e foi classificado como ;o caso de corrupção institucional mais grave desde o retorno à democracia (em 1983); por Mario Pontaquarto, que entregou o dinheiro aos políticos e foi o delator do esquema. De la Rúa aparentava calma, embora possa ser condenado a 10 anos de prisão por ;corrupção ativa agravada e desvio de fundos públicos;.<br /><br />Na abertura da audiência, o juiz Federico Delgado reconstituiu a maneira como os cinco milhões de pesos saíram dos cofres da Secretaria de Inteligência (Side) para as mãos de vários senadores ; na maioria, da oposição peronista. ;O objetivo era facilitar a sanção da reforma trabalhista, que era ;existencial; para o governo. Mas os legisladores pediram outras coisas para apoiar a lei, ou seja, dinheiro;, descreveu Delgado. O então presidente teria dado aval para o pagamento da propina. ;Posso garantir que nenhum conhecimento ou participação pode ser atribuído a mim. Mas, examinando o caso, os subornos não existiram;, foi a alegação do ex-presidente. De la Rúa é o segundo ex-chefe de Estado que vai ao banco dos réus na Argentina. O primeiro foi seu antecessor imediato, Carlos Menem (1989-1999), absolvido em 2011 das acusações de contrabando de armas (para Croácia e Equador) e de ter acobertado um suposto autor do atentado à bomba contra uma associação judaica, em 1994.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><span style="color: #ff0000; font-weight: bold">Leia mais notícias em Mundo</span></a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/08/15/317243/20120815081048236403o.jpg" alt="" />