Na última segunda-feira, Correa já havia declarado ao canal estatal ECTV que a decisão sobre o asilo ficaria para esta semana, confirmando a promessa do ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño. O chanceler afirmara que a resposta viria logo após o fim das Olimpíadas, em um gesto de respeito ao governo do Reino Unido. A palavra dos equatorianos não é uma garantia de que o governo britânico autorizará a saída de Assange do país. O fundador do WikiLeaks pode ser preso assim que deixar a embaixada, por supostamente ter violado as condições de liberdade sob a fiança, impostas depois de sua detenção, em 2010. "Não se trata apenas de conceder o asilo. Para que o senhor Assange deixe a Inglaterra, ele precisará ter um passe livre dos britânicos. Isso será possível? É um assunto que temos de levar em conta", informou Patiño à agência Reuters.