Washington - Estados Unidos e Egito buscam elaborar um novo pacote de assistência em segurança para enfrentar a situação na península do Sinai, informa o jornal The New York Times.
Os militares egípcios reforçaram a presença no Sinai com tanques e helicópteros depois da emboscada sem precedentes de domingo passado em um posto perto da fronteira entre Gaza e Israel, que matou 16 soldados egípcios.
As autoridades acreditam que os militantes muçulmanos que executaram o ataque estão ligados ao Exército do Islã, um pequeno grupo islamita radical ao qual o Egito atribuiu vários ataques nos últimos anos.
O NYT, que menciona fontes oficiais que pediram anonimato, afirma que o Departamento de Defesa americano debate com os egípcios uma série de alternativas para compartilhar informações de inteligência com militares e policiais egípcios no Sinai.
Isto inclui a interceptação de conversas de rádio e telefones celulares dos militantes, além da observação de imagens obtidas por drones e satélites.
O Egito recebe 1,5 bilhão de dólares por ano em assistência militar dos Estados Unidos.