A fêmea teria começado a manusear guimbas após ver os visitantes fumando, em um ato natural de imitar gestos humanos. Com o tempo, a primata teria começado a pedir cigarros às pessoas, levando os dois dedos à boca. Ativistas denunciam que Tori fica agressiva e atira objetos em direção ao público quando não recebe as "doações".
Para livrar a primata do vício, os funcionários a transferiram para uma pequena ilha fora do alcance de visitantes. O local tem grandes árvores e balanços de corda, que podem fazer com que a fêmea esqueça os cigarros com mais facilidade. O companheiro de Tori, chamado de Didik, também foi levado para o recanto. Ele é novo no zoológico e não fuma.
O fumo é um vício muito comum na Indonésia. As estatísticas do país apontam que 70% da população masculina do país em idade adulta é adicta ao tabagismo. Os funcionários vinham tentando impedir que os visitantes jogassem cigarros para Tori, montando guarda em frente à jaula, mas sempre aparecia alguém para atirar uma guimba pelas grades.