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UE acentua sanções contra a Síria e controle do embargo de armas

Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira (23/7) reforçar suas sanções contra o poder na Síria e o controle do embargo à venda de armas para acentuar a pressão contra o regime de Bashar al-Assad, anunciou uma fonte diplomática.

No início de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas foi alcançado um acordo para acrescentar 26 pessoas e três novas entidades à lista negra da UE e para fortalecer o embargo sobre as armas mediante controles reforçados, segundo a fonte.

[SAIBAMAIS]O acordo ainda deve ser oficialmente ratificado pelos ministros."Vamos proibir a companhia aérea síria de aterrissar na Europa e vamos inscrever outras pessoas na lista de sanções", indicou o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn. "O que ocorre na Síria é terrível", afirmou a representante da diplomacia da UE, Catherine Ashton. "A UE deve continuar com suas sanções, que são uma parte importante da pressão", explicou.



Jean Asselborn, por sua vez, declarou-se contrário a entregar armas à oposição. "Sou contra isto, já que vai prolongar o conflito", declarou."Uma intervenção militar (estrangeira) não é possível porque daria vantagem a Bashar al-Assad, que pode atacar, mas espero que isto não dure muito tempo", prosseguiu o chefe da diplomacia de Luxemburgo. "O regime vai cair, não sabemos quando, mas devemos nos preparar para depois", declarou seu homólogo sueco Carl Bildt.