O grupo islâmico Frente Al-Nusra reivindicou a responsabilidade por 12 ataques contra forças de segurança sírias e colaboradores do governo daquele país, informou neste sábado a Site, organização privada de inteligência americana que monitora páginas da internet.
Em dois comunicados publicados ontem em sites islâmicos radicais, o grupo indica que a série de assassinatos e atentados a bomba aconteceu entre junho e julho, nas cidades de Damasco e Aleppo.
Os ataques cuja autoria foi reivindicada, especificados em uma lista, incluem o sequestro e assassinato de um soldado em cujo celular foram registradas imagens que "indicavam a sua participação em atos de opressão e morte de sunitas".
Outro ataque da Frente teve como alvo um barbeiro acusado de "cooperar com as forças de segurança na repressão aos manifestantes e construção de um posto de controle em seu bairro".
O anúncio do grupo foi feito no momento em que centenas de soldados apoiados por helicópteros atacaram Jirbet Ghazale, na província de Daraa, berço do levante na Síria, 16 meses atrás, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).