Em entrevista ao Correio, por telefone, o conselheiro jurídico e porta-voz da HRW em Bruxelas, Reed Brody (leia o Três perguntas para), contou que o relatório Arquipélogo de torturas: prisões arbitrárias, tortura e desaparecimentos forçados levou um ano para ser concluído e contou com mais de 200 entrevistas. A maioria dos depoimentos foi concedida por refugiados sírios que hoje vivem no Líbano, na Turquia e no Reino Unido. Os entrevistados forneceram informações detalhadas que possibilitaram que a organização mapeasse com precisão a localização de 27 centros de torturas no país e, muitas vezes, os nomes das agências e dos comandantes responsáveis por cada um deles.