No fim da tarde desta quinta-feira (28/6) a presidente Dilma Rousseff embarca para Mendoza, na Argentina, onde irá participar da 43; Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e de países associados, e da reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Os encontros ocorrem nesta sexta-feira (29/6), uma semana após o impeachment do ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo. A crise política no país irá dominar as discussões.
Nas reuniões, os presidentes devem elaborar uma posição comum das nações sul-americanas em relação ao Paraguai. O atual presidente do Paraguai, Frederico Franco, não participa das reuniões já que o país foi suspenso do Mercosul e da reunião da Unasul. O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Fernández Estigarribia, também não estará presente nas reuniões em Mendoza. Inicialmente, o ex-presidente Fernando Lugo declarou que participaria da cúpula do Mercosul, mas decidiu rever sua decisão sob o argumento de que não quer fazer pressão sobre os governos dos países vizinhos.
[SAIBAMAIS]Além da crise no Paraguai, deverá ser debatida a proposta de acordo de livre comércio entre a China e o Mercosul. Na última segunda-feira (25/6), os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, do Uruguai, Pepe Mujica, e o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, que estava na Argentina em visita oficial, participaram de uma conferência virtual. Na cúpula de Mendoza haverá ainda a transmissão da Presidência pro tempore do Mercosul da Argentina para o Brasil.
Em Mendoza, o dia da presidente Dilma começa com um café da manhã com os chefes de Estado do Mercosul, às 9h30, seguido da abertura da reunião de cúpula do bloco. Por volta das 15h30 ocorre o encontro da Unasul. Ao final do dia de trabalhos haverá uma declaração à imprensa.