Paris - Dois seguranças do presidente francês François Hollande durante a viagem ao Rio de Janeiro estavam sem armas, que foram esquecidas em Paris, afirmou ao jornal Le Figaro o comissário chefe do Serviço de Proteção de Altas Personalidades (SPHP), Gilles Furigo.
A polêmica sobre o episódio começou depois que duas revistas francesas, Marianne e Le Canard Encha;né, informaram que os seguranças responsáveis pela proteção do chefe de Estado durante a Rio%2b20 haviam esquecido as armas em Paris.
O porta-voz do palácio presidencial francês, Najat Vallaud-Belkacem, confirmou que parte das armas foi esquecida no palácio do Eliseu, em Paris, mas garantiu que eram armas "sobressalentes".
[SAIBAMAIS]O diretor do SPHP explicou que a maleta com duas armas esquecida em Paris estava destinada aos "agentes precursores" que esperavam o presidente no Rio. Eles só deveriam estar armados no momento da chegada de Hollande.
O comissário afirmou que os agentes que constituíram o "triângulo de segurança" de François Hollande no Rio "estavam efetivamente armados segundo as normas". Também disse que o policial esquecido foi punido da maneira adequada.