A situação, qualificada de "crime" por muitos dos 23 mil eleitores venezuelanos que moram em Miami, é resultado do fechamento do consulado da Venezuela na cidade, em janeiro passado, e da decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de transferir a seção para Nova Orleans (Louisiana), a 14 horas de automóvel da maior cidade da Flórida.
A decisão de impedir a votação em Miami foi adotada no início do ano, mas Chávez confirmou a medida na terça-feira e hoje era o último dia para o Conselho Nacional Eleitoral corrigir a situação.
Chávez justificou o fechamento "pela decisão do governo dos Estados Unidos de expulsar a cônsul de Miami".
Washington expulsou em janeiro a cônsul venezuelana em Miami, Livia Acosta Noguera, que apareceu em um documentário da TV Univisión como envolvida em um complô iraniano para cometer atentados nos Estados Unidos.
Pedro Mena, secretário-executivo em Miami da Mesa da Unidade Democrática (oposição), convocou os venezuelanos a "com muita dignidade, fé e esperança no futuro" votar em Nova Orleans para "eleger Henrique Capriles".