A disputa entre os dois presidentes com seus gabinetes desembarca na quinta-feira em Mendoza, na Argentina, onde se realiza a reunião de cúpula do Mercosul, com a crise paraguaia dominando a agenda, originalmente dedicada às relações comerciais do bloco. Os demais membros ; Brasil, Uruguai e Argentina, que exerce a presidência rotativa ; anunciaram no domingo que o Paraguai está suspenso do encontro, mas tanto Franco quanto Lugo declaram que irão a Mendoza. O novo chanceler paraguaio criticou a atitude dos sócios e questionou a sanção sumária imposta a seu país: ;É curioso que países que questionam a brevidade dos prazos no julgamento político (de Lugo) nos acionem sem nos dar direito de defesa;. Fernández acrescentou que lutará para reverter a punição e para evitar que ela seja estendida à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que deve realizar um encontro extraordinário à margem da reunião do Mercosul.