<p class="texto"><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/06/24/308891/20120624115134619438o.gif" alt="" /></strong></p><p class="texto"><strong>Cairo</strong> - Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, se converteu neste domingo no primeiro presidente eleito no Egito desde a queda de Hosni Mubarak em 2011, depois de ser declarado vencedor das eleições presidenciais.</p><p class="texto">Mursi conquistou 13.230,131 votos, contra os 12.347,380 de seu rival Ahmed Shafiq, um ex-primeiro-ministro de Mubarak, declarou o presidente da Comissão Eleitoral, Faruk Soltan.</p><p class="texto">Mursi, um engenheiro de 60 anos com diploma de uma universidade americana, é o primeiro islamita que assume a liderança do país mais populoso do mundo árabe.</p><p class="texto">Sua vitória foi acolhida com uma explosão de alegria na praça Tahrir do Cairo, onde milhares de simpatizantes gritavam "Allahu akbar" (Deus é grande), lançavam fogos de artifício e gritavam "Abaixo o poder militar".</p><p class="texto">Segundo a rede de televisão pública, o marechal Tantawi, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no comando do país desde a queda de Mubarak, felicitou o novo presidente egípcio.</p><p class="texto">A taxa de participação no segundo turno das presidenciais, realizadas nos dias 16 e 17 de junho, foi de 51%, informou a Comissão Eleitoral. No primeiro turno, nos dias 23 e 24 de maio, foi de 46%.</p><p class="texto">Os resultados decepcionaram os partidários de Shafiq, que, baseando-se em resultados provisórios, proclamaram sua vitória nas eleições.</p><p class="texto">A derrota caiu como um balde de água fria entre alguns de seus partidários, que gritavam, choravam ou levavam as mãos à cabeça, como constatou uma jornalista da AFP.</p><p class="texto">Mas o responsável de comunicação da campanha de Shafiq, Ahmad Baraka, negou-se a fazer comentários.</p><p class="texto">Mursi dirige o Partido da Justiça e Liberdade, o braço político da Irmandade Muçulmana, e se beneficiou do ativismo desta fraternidade, a mais importante e mais bem organizada formação política do país, com exceção das forças armadas.</p><p class="texto">Apesar de contar com legitimidade popular, o presidente terá uma margem de manobra muito reduzida diante do Conselho militar que dirige o país.</p><p class="texto">O exército recuperou o poder legislativo após dissolver em meados de junho o Parlamento, controlado pelos islamitas, devido a uma sentença judicial que declarou ilegítimo o sistema de votação.</p><p class="texto">O exército se comprometeu a entregar o poder executivo antes de 30 de junho ao chefe de Estado eleito nas presidenciais.</p><p class="texto"><font color="#FF0000"><strong> <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias em Mundo</a><br /> </strong></font></p>