Apesar do momento histórico, a tarefa dos egípcios está longe de ser cumprida. A expectativa é que, após o sufrágio ; que poderá ir para o segundo turno, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta ;, os novos líderes conduzam a elaboração da nova Constituição e definam como ficará a relação de poder com a junta militar. O Conselho Supremo das Forças Armadas (Scaf, pela sigla em inglês) governa efetivamente o país desde a queda de Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011 (Leia a cronologia). ;A transição ainda tem um grande caminho a seguir;, afirmou ao Correio o analista egípcio Michael Wahid Hanna, do centro de estudos The Century Foundation (Nova York).