Sete mortos, 47 feridos, 5 mil pessoas retiradas de suas casas, 200 milhões de euros em prejuízos na agricultura, além dos piores danos ao patrimônio artístico desde o abalo de 1997. O dia seguinte ao terremoto de 6 graus na escala Richter (aberta, ela raramente chega a 9) deu a dimensão da tragédia que atingiu no domingo (20/5) a região de Emilia-Romagna, no nordeste da Itália. Durante a madrugada, milhares de italianos pernoitaram dentro de seus próprios carros ou em abrigos, com receio de novos tremores. As últimas 24 horas definitivamente não foram tranquilas na região ; pelo menos 170 réplicas de até 5 graus fizeram com que cidades como San Felice Sul Parnaro ;praticamente perdessem toda a herança artística;, como comentou o prefeito da localidade, Alberto Silvestri.
As tremores secundários afetaram principalmente as áreas de Mirandola, San Felicia e Finale Emilia ; o epicentro do primeiro tremor ;, 36km ao norte de Bolonha. O Ministério de Artes e Cultura do país divulgou nessa segunda-feira (21/5) um comunicado no qual ressalta que os abalos provocaram um enorme dano às obras de arte e à arquitetura da região. O governo italiano deve declarar, ainda nesta terça-feira (22/5), estado de emergência, de modo que as autoridades locais possam pedir assistência financeira para diversas instituições.