Rangun - O presidente birmanês fez um chamado aos exilados de seu país, dos quais boa parte fugiu da repressão dos regimes militares anteriores, prometendo facilitar sua integração na economia, segundo a imprensa oficial neste sábado.
Em circunstâncias nas quais as pessoas próximas à ex-junta monopolizaram as riquezas nacionais durante meio século e que o sistema educacional foi devastado por generais que temiam os estudantes, nada foi feito em Mianmar para formar uma mão de obra qualificada.
Mas o novo regime multiplica as reformas políticas e econômicas e quer se apoiar nos conhecimentos e nas capacidades de investimento dos birmaneses no exterior.
"Os esforços são constantes para incentivar os cidadãos birmaneses que foram para o exterior por diversas razões para que voltem ao seu país", explicou o presidente Thein Sein no jornal oficial New Light of Myanmar.
"Entre os que estavam no exterior figuram técnicos, especialistas, empresários", acrescentou. "O Estado lhes dará a ajuda necessária, se tiverem qualquer dificuldade para iniciar negócios no país".
O Fundo Monetário Internacional convocou na terça-feira Mianmar a liberalizar sua economia para aproveitar seu potencial e tirar a população da pobreza, incentivando o país a melhorar "o clima dos negócios e dos investimentos".