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Junta de Guiné-Bissau recua e aceita reduzir transição para 12 meses

Bissau - A junta de Guiné-Bissau anunciou nesta sexta-feira (27/4) que aceita reduzir o período de transição para 12 meses, no lugar dos dois anos inicialmente previstos, assim como a mobilização de uma força africana, decidida na quinta-feira (26/4) pelos chefes de Estado do oeste da África em Abidjan.

A junta também se comprometeu, segundo seu porta-voz Daba Na Walna, a libertar os ex-líderes do país, presos depois do golpe de Estado de 12 de abril.

Após sua libertação, o presidente interino Raimundo Pereira e o ex-premiê Carlos Gomes Junior viajaram a Abidjan, capital da Costa do Marfim, aonde chegaram à noite.

Estes anúncios ocorrem depois da visita à Guiné Bissau de uma delegação de autoridades do oeste da África, formada entre outros por vários chefes de Estado Maior da região.

Os chefes de Estado da Comunidade Econômica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO) anunciaram na quinta-feira (26/4) o envio de tropas à Guiné-Bissau e que davam um ultimato de 72 horas à junta golpista desse país para ceder à suas petições, ameaçando com sanções diplomáticas e econômicas caso não as cumprissem.