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Biden usa morte de Bin Laden como argumento em campanha presidencial

Nova York - O vice-presidente americano Joe Biden citou a morte de Osama bin Laden como parte do balanço positivo da administração Barack Obama e como uma razão para não votar no candidato republicano Mitt Romney.

Em discurso pronunciado em Nova York, uma semana antes do primeiro aniversário da eliminação do chefe da Al-Qaeda no Paquistão por parte das forças americanas, Biden descreveu Romney como um candidato fraco em termos de política internacional, ao contrário de Obama. "Se quiserem uma etiqueta para resumir como o presidente Obama lidou com as coisas que herdou, é bem simples: Osama bin Laden está morto e a General Motors está viva", afirmou Biden em trechos de seu discurso divulgados pela imprensa.

Biden, que teve um papel fundamental no processo de retirada das tropas americanas do Iraque, considerou que a política do governo garantiu uma maior segurança dos americanos dentro e fora do país.

"A Al-Qaeda estava ressurgindo e Osama bin Laden havia fugido", explicou, referindo-se ao legado deixado para Obama pelo presidente republicano George W.Bush. "O presidente Obama terminou a guerra no Iraque com responsabilidade. Estabeleceu uma estratégia clara e fixou uma data clara no Afeganistão. Reduziu pela metade o número de americanos a serviço", afirmou Biden.

Segundo ele, "a política de segurança nacional do governador Romney nos devolverá ao passado que conseguimos superar com tanta dificuldade", afirmou. "O governador Romney espera uma anistia coletiva".