Oslo - O extremista de direita Anders Behring Breivik, julgado pela morte de 77 pessoas no ano passado na Noruega, pediu perdão nesta segunda-feira (23/4) por suas vítimas sem filiação política, negando-se a fazer o mesmo pelos adolescentes mortos na ilha de Utoya.
Por sua vez, quando o promotor perguntou se estendia suas desculpas aos familiares das vítimas que morreram nos gabinetes ministeriais ou dos jovens trabalhistas assassinados na ilha de Utoya, Breivik respondeu negativamente. A matança dos jovens trabalhistas e dos funcionários dos ministérios era "atroz, mas necessária", reiterou Breivik. Dos mortos em Utoya, 44 tinham responsabilidades na organização juvenil trabalhista e na ilha funcionava um "campo de doutrinamento político", disse o extremista norueguês.