A França condena "energicamente" o prosseguimento dos massacres na Síria e julga "inaceitável as novas exigências" de Bashar al Assad, que agora quer "garantias escritas" da oposição para retirar suas tropas das cidades.
"Após o regime de Bashar al Assad aceitar o plano de (Kofi) Annan com prazo até 10 de abril para retirar suas tropas e armas pesadas dos centros urbanos, agora faz nova exigências inaceitáveis", criticou o porta-voz da chancelaria francesa, Bernard Valero.
O regime de Assad anunciou no domingo que não retirará suas tropas das cidades até que tenha "garantias escritas" por parte da oposição, a dois dias do fim do prazo fixado pela ONU.
Kofi Annan se disse "horrorizado com as recentes informações sobre um aumento da violência e das atrocidades em várias cidades e povoados da Síria", e reafirmou seu apelo ao governo em Damasco para que cumpra seus compromissos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou neste domingo que ao menos 31 pessoas, incluindo 12 civis, morreram no país, onde 200 pessoas foram detidas.