O otimismo que marcava as palavras de Hugo Chávez sobre o tumor que lhe acomete deu lugar ao desespero. Quase três meses depois de afirmar que está ;mais vivo do que nunca;, um presidente em lágrimas falou sobre a doença e pediu a Deus: ;Não me leve ainda;. A súplica ; feita durante uma missa em sua cidade natal, Bariñas (sudoeste), na noite de quinta-feira ; e a guerra de informações sobre os próximos passos do tratamento deram a entender que o câncer de Chávez seria extremamente grave.
Durante parte do dia de ontem, aumentaram os rumores de que o líder teria aceitado um convite do governo brasileiro para a realização de exames no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. As especulações surgiram após uma conversa telefônica entre Chávez e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tratou de um câncer de laringe no mesmo hospital. Lula pediu ao amigo que fosse ;disciplinado e sério; em relação ao tratamento.
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