Berlim - O prêmio Nobel de literatura alemão Günter Grass declarou nesta quinta-feira (5/4) ser alvo de uma campanha para destruir sua reputação, após escândalo provocado pela publicação de um poema no qual acusa Israel e suas armas atômicas de ameaçar a paz mundial.
"O tom geral dos debates não é entrar no conteúdo do poema, mas realizar uma campanha contra mim para que minha reputação fique deteriorada até o fim dos tempos", declarou Günter Grass em uma entrevista a uma rede de televisão pública.
O autor de "O Tambor", de 84 anos, desencadeou um escândalo publicando na quarta-feira em um diário alemão um poeta intitulado "O Que Deve Ser Dito" no qual adverte contra ataques preventivos israelenses contra o Irã, suspeito de tentar obter armas nucleares apesar de seus reiterados desmentidos.
Na Alemanha, "um país democrático onde reina a liberdade de imprensa, onde há certa uniformidade de opinião, e uma rejeição a abordar o conteúdo, os assuntos que destaco", afirmou.
"Questionam ali certos tópicos", completou. O qualificativo de "eterno antissemita" que lhe atribui um jornal é, segundo ele, um tópico como o de "judeu errante", mas invertido, completou.
"É muito ruim e indigno de uma imprensa democrática", completou.Mencionando Israel em seu texto, país segundo ele que ameaça a paz mundial com sua suposta potência nuclear, Grass desencadeou violentas acusações de antissemitismo.
Em 2006, Günter Grass, conhecido por suas posições de esquerda, surpreendeu ao reconhecer que perteneceu às Waffen SS em sua juventude, já que até então tinha sido crítico ao passado nazista de sua pátria.
"O tom geral dos debates não é entrar no conteúdo do poema, mas realizar uma campanha contra mim para que minha reputação fique deteriorada até o fim dos tempos", declarou Günter Grass em uma entrevista a uma rede de televisão pública.
O autor de "O Tambor", de 84 anos, desencadeou um escândalo publicando na quarta-feira em um diário alemão um poeta intitulado "O Que Deve Ser Dito" no qual adverte contra ataques preventivos israelenses contra o Irã, suspeito de tentar obter armas nucleares apesar de seus reiterados desmentidos.
Na Alemanha, "um país democrático onde reina a liberdade de imprensa, onde há certa uniformidade de opinião, e uma rejeição a abordar o conteúdo, os assuntos que destaco", afirmou.
"Questionam ali certos tópicos", completou. O qualificativo de "eterno antissemita" que lhe atribui um jornal é, segundo ele, um tópico como o de "judeu errante", mas invertido, completou.
"É muito ruim e indigno de uma imprensa democrática", completou.Mencionando Israel em seu texto, país segundo ele que ameaça a paz mundial com sua suposta potência nuclear, Grass desencadeou violentas acusações de antissemitismo.
Em 2006, Günter Grass, conhecido por suas posições de esquerda, surpreendeu ao reconhecer que perteneceu às Waffen SS em sua juventude, já que até então tinha sido crítico ao passado nazista de sua pátria.