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Chanceleres da União Europeia decidem impor mais sanções à Síria

A União Europeia decidiu hoje (27/2) ampliar as sanções à Síria. A decisão foi anunciada pelos chanceleres que representam os 27 países do bloco. As restrições incluem o congelamento dos ativos do Banco Central da Síria que estão sob jurisdição europeia. Mas estão mantidas as autorizações para as transações comerciais, exceto nos casos de ouro e outros metais preciosos. A partir dessas sanções, estão proibidos os voos de aviões de carga da Síria para os países da União Europeia.

Porém, os chanceleres excluíram a decisão de suspender os voos de passageiros e com carga mista. Mas eles decidiram que está proibida a entrada de sete pessoas ligadas ao presidente sírio, Bashar Al Assad, nos países do bloco, assim como estão congelados seus bens depositados na Europa.

Os chanceleres querem que com isso aumente a pressão sobre Assad, para que suspenda as ações repressivas no país e contenha a onda de violência que domina a região há quase um ano. Pelos dados das Organizações das Nações Unidas, mais de 7 mil pessoas morreram nos últimos 11 meses no país.

As atuais sanções à Síria afetam 108 membros do regime de Assad, incluindo o próprio presidente da República e o irmão dele Maher, além de 38 empresas sírias. Em dezembro, a União Europeia aprovou uma série de restrições à Síria, como a proibição à exportação de equipamentos e tecnologias para empresas de exploração, refinaria e produção de petróleo e gás, além de energia.

Anteriormente foram suspensos os empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI) e a cooperação com o regime, assim como foi fixado o embargo de armas.