A Justiça italiana vai acusar o comandante do Costa Concordia, que naufragou em 13 de janeiro perto da Ilha de Giglio, de ter omitido às autoridades marítimas a gravidade do acidente.
A Procuradoria de Grosseto, que conduz a investigação, juntou essa nova acusação com base no direito naval a três já formuladas contra o comandante Francesco Schettino nas semanas após o naufrágio. As demais acusações tratam de homicídio por negligência, naufrágio e abandono do navio.
O comandante, o imediato e mais sete funcionários da companhia Costa Crociere são investigados pelo naufrágio que causou 32 mortes, incluindo a de uma criança de 5 anos. Até hoje foram resgatados 25 corpos, sendo oito ontem (22). O comandante está em prisão domiciliar.
Segundo os investigadores, Schettino vai ser acusado por não ter comunicado às autoridades a gravidade da situação e atrasar a instalação dos dispositivos de salvamento.
O Costa Concordia transportava 4.229 pessoas, incluindo 3,2 mil turistas de 60 nacionalidades diferentes, quando bateu em uma rocha perto da pequena Ilha de Giglio, localizada em um arquipélago protegido da região da Toscana.