O presidente do Chile, Sebastián Piñera, interrompeu nesta segunda-feira (20/2) as férias para enviar uma comissão de ministros à região de Aysén, no Sul do país. Há cinco dias os moradores da região protestam contra o alto custo de vida. Piñera determinou que os ministros da Saúde, dos Transportes e da Segurança Pública e do Interior dialoguem com as autoridades locais em busca do fim dos conflitos e na tentativa de atender às demandas dos moradores.
Os manifestantes de Aysén querem a redução dos preços dos combustíveis, o reajuste do salário mínimo, garantias de segurança para os funcionários públicos do estado e melhorias no atendimento à saúde e educação
O ministro da Segurança Pública e do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, disse o objetivo é desenvolver um plano de ação que responda aos apelos dos movimentos sociais em Aysén, que reivindicam melhorias econômicas e sociais. Ele pediu que todos colaborem na busca ;pelo diálogo e pelos acordos;.
Camilo Gutierrez, um dos líderes dos movimentos sociais em Aysén, reclamou da ;teimosia do governo Piñera". Segundo ele, as autoridades federais não ouvem os apelos da população de Aysén. O líder também queixou-se da repressão aos protestos.
O prefeito de Aysén, Pilar Cuevas, disse que nas últimas 24 horas houve menos incidentes na região. Mas apelou para o fim das manifestações. ;;O que temos a fazer é definir uma agenda de trabalho e estabelecer o fim da violência;;, acrescentou.