Tegucigalpa- Mais dois presos que haviam sofrido queimaduras graves faleceram em um hospital de Tecucigalpa, aumentando para 358 o número de mortos em decorrência do incêndio na prisão de Comayagua, no centro de Honduras, informou neste sábado (18/2) uma porta-voz do centro médico.A porta-voz do Hospital Escola, Lilia Leiva, identificou os falecidos como Oscar Mancía, que morreu na noite de sexta-feira, e Alexis Bonilla, ambos com 24 anos e que estavam com "70% do corpo queimado".
Segundo as autoridades, dos 852 preso que estavam no tribunal penal de Comayagua, 353 morreram no local do incêndio, ocorrido na noite de terça para quarta-feira; cinco - incluindo Mancía e Bonilla - morreram em hospitais próximos e outros cinco permanecem internados. Os demais sobreviventes estão ainda no que sobrou da prisão.
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, reconheceu na sexta-feira que houve presos que fugiram durante o incêndio, sem informar quantos e apesar de o Ministério da Segurança e da polícia terem afirmado que não houve fugitivos. Além dos mortos, houve "outros presos que fugiram, mas vão ser capturados; ou seja, não sei quantos dos que estavam na prisão fugiram, mas eles têm que ser capturados", declarou o presidente em coletiva de imprensa.