A Assembleia Geral das Nações Unidas deve votar nesta quinta-feira (16/02) uma resolução apresentada por países da Liga Árabe condenando a violência na Síria. Mesmo que aprovado, o texto não terá efeito prático, como uma medida no Conselho de Segurança, mas seu peso político e diplomático deixará evidente o isolamento do regime de Damasco.
Ontem, na tentativa de aplacar a pressão internacional, o presidente Bashar Al-Assad fixou para o próximo dia 26 a data do referendo sobre uma nova Constituição e propôs eleições no prazo de 90 dias. Em carta enviada a todos os países-membros da ONU, a Anistia Internacional e a organização internacional Human Rights Watch (HRW) convocam os governos a agirem imediatamente, ;exigindo ao governo sírio que ponha fim a todas as violações dos direitos humanos;.
No país, os confrontos e as mortes continuaram. A oposição denunciou uma nova ofensiva das forças de segurança na cidade de Hama, com tanques e artilharia pesada. Em comunicado à imprensa, ativistas afirmaram, que foram feitos disparos a partir de blindados contra bairros residenciais. Asseguraram ainda que os bombardeios em Homs continuaram e que tropas avançaram em um subúrbio da capital.
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