Com o acirramento da disputa, Londres anunciou o envio de um moderno navio de guerra para a região. O príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono, desembarcou por lá na última quinta-feira, para um período de serviço como piloto da Real Força Aérea. As recentes movimentações, alegam os britânicos, são de rotina e estavam programadas havia meses. Para os argentinos, porém, o Reino Unido está tentando militarizar o arquipélago, o que afetaria também a opção da América Latina por afirmar-se como região pacífica. ;Para nós, as Malvinas são mais que um direito. Trata-se de um dever irrenunciável, uma política de Estado;, defende o embaixador argentino no Brasil, Luís María Kreckler, que chegou para ocupar o cargo há duas semanas.
Diálogo adiado
O argumento britânico para o controle do arquipélago é o princípio da autodeterminação dos povos. Tal qual o princípio da soberania ; reclamado pela Argentina ;, ele faz parte das regras do direito internacional. ;As pessoas que moram nas Falklands têm o direito de decidir sobre o seu futuro. E elas querem continuar sendo britânicas, não querem a soberania argentina;, sustenta o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, que acaba de voltar de uma visita às ilhas. A defesa dessa ideia fez com que o primeiro-ministro David Cameron classificasse a postura argentina de ;colonialista;, há algumas semanas.
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